A gagueira do desenvolvimento é evidenciada na infância, geralmente entre os dois e cinco anos de idade. Quando a gagueira surge no adulto, isso pode significar [1]:
- ressurgimento de um quadro de gagueira, que havia sido superado com terapia
- evidenciação de uma gagueira que foi mantida encoberta
- surgimento de gagueira neurogênica
- surgimento de gagueira psicogênica
As duas últimas modalidades são classificadas como gagueira adquirida, pois são constatadas após o indivíduo apresentar fala fluente por um significativo período de sua vida. Essa afirmação não exclui a possibilidade de que também na infância tenhamos gagueira adquirida,[2] embora sua ocorrência seja considerada ainda mais rara do que no adulto. Por outro lado, temos muitos estudos que investigam a interferência dos processos neurológicos na gagueira do desenvolvimento.
A gagueira neurogênica é a mais frequente e mais pesquisada das gagueiras adquiridas. Junto com a gagueira psicogênica, são as mais comumente descritas pelos autores. Mas há os que se referem ainda a outras duas modalidades: gagueira medicamentosa (reação aos psicofármacos, aos anticonvulsivantes e ao broncodilatador teofilina) e gagueira simulada. [3]
Assim que possível serão inseridas maiores informações sobre gagueira encoberta, gagueira medicamentosa e gagueira simulada.
[1] Manning, WH. Clinical Decision Making in Fluency Disorders. Canadá: Delmar Cencage Learning. 3a. edição. 2010
[2] Jokel, R; De Nil, L; Sharpe, K. Speech disfluencies in adults with neurogenic stuttering associated with stroke and traumatic brain injury.(Case study) - Journal of Medical Speech - Language Pathology, 2007
[3] Van Borsel, John. Acquired stuttering: a review. 2004
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